quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Fumo e bebidas alcoólicas


É muito comum vermos os espíritos dentro do terreiro fumando cigarros, charutos, palheiros e ingerindo bebidas alcoólicas durante as giras e utilizando esses elementos nos trabalhos.

A fumaça atua nas energias densas que pairam no ar, ela movimenta essas energia para cima atuando na transmutação dessas energias, como uma defumação mais densas envolvendo as energias em sua volta, geralmente o médium não traga essa fumaça, é utilizada apenas para baforar o fumo em volta do que está sendo feito, para quem não fuma o espírito respeita e deixa o cigarro, charuto ou palheiro no ponto, o objetivo dessa prática não é incentivar a fumar, um exemplo desse fundamento encontramos nas tribos indígenas, Durante a pajelança, o pajé entra em contato com espíritos dos antepassados ou animais com o objetivo de promover curas espirituais, resolver problemas pessoais dos índios ou da tribo. Neste ritual, o pajé pode utilizar ervas ou outras plantas secas como fumo no cachimbo, ele utiliza esse fumo para espantar os maus espíritos distrair a mente e fazer a limpeza espiritual e corporal e manipular energias densas, geralmente ele tem dois cachimbos, um que ele utiliza apenas paras os rituais de cura e pajelança, e o outro para seu uso pessoal, por eles acreditarem que além de ser uma distração para mente a fumaça em sua volta limpa suas energias e afasta os maus espíritos para que ele fique sempre protegido.

As bebidas alcoólicas também tem sua função e fundamento, são utilizadas para relaxar o médium, para que ele se solte e deixe com que o espírito atue por completo sempre mantendo sua integridade, consciência e vontade intactas, e serve como alquimia para as energias, o álcool evapora durante os trabalhos e ao mesmo tempo absorve energias negativas, também faz com que essas energias se eleve de acordo com sua evaporação transmutando e limpando, para os médiuns que não consomem bebidas alcoólicas o espírito respeita e deixa o copo no ponto utilizando somente o efeito de vaporização, lembrando que não incentivamos o consumo de bebidas alcoólicas, sempre deve ser usado com moderação e responsabilidade, menores de idade, grávidas, quem faz uso de medicamentos, tratamento para alcoolismo e pessoas que dirigem são proibidos de usar bebidas alcoólicas dentro do terreiro, as bebidas alcoólicas podem ser substituída por bebidas sem álcool, um espírito de lei não vem em um terreiro para beber e embriagar o médium, os Exus e Pombas giras utilizam muito a pinga entre outras bebidas para limpeza corporal e para cruzar guias, imagem e objetos pessoais.

Um espírito de lei e luz jamais iria gastar sua força, evolução e seu tempo para beber e fumar dentro de um terreiro de Umbanda, ele não tem vícios e não precisa suprir uma necessidade de fumar e beber, esse fundamento é utilizado pela necessidade dos trabalhos em terra, nós como médiuns precisamos desses elementos em terra, é mais uma questão de terra do que espiritual.

Quando o espírito utiliza esse tipo de material como bebidas alcoólicas, antes de desincorporar ele tem o dever de limpar o corpo do médium fazendo com que o efeito do álcool saia completamente de seu corpo, lembrando que quando incorporado estamos junto no controle, o espírito jamais vai abusar, isso é do médium que não tem limite, o espírito sempre irá respeitar as leis espirituais e de terra e jamais vai deixar o médium embriagado após utilizar bebidas alcoólicas, assim com o cigarro, charuto e cigarro de palha.
Não deixe sua empolgação se atravessar na frente de sua evolução, foco e controle.

Lembre são poucos os médiuns de corrente que conseguem ter uma evolução suficiente para se limpar por completo junto aos guias, então se beber não dirija.

Axé. 

Bebidas dos Orixás e espíritos de trabalho


Algumas bebidas utilizadas  na Umbanda para alimentar os Orixás e que também são utilizadas pelos espíritos de trabalho. 

Oxalá - Água
Iemanjá - Água
Iansã - Água
Oxum - Água
Oxóssi - Cerveja branca
Ogum - Cerveja branca
Xangô - Cerveja preta amarga
Omolú/Obaluaiê - Água
Nanã Buruku - Água
Exu - Pinga, aguardente, vinho, whisky, conhaque geralmente bebidas fortes.
Pomba Gira - vinho, Martini, cidra, champagne, whisky, aguardente.
Exu Mirim - Pinga.
Marinheiro - Rum, aguardente, Pinga, cerveja branca e vinho.
Boiadeiro - Aguardente, pinga e cerveja.
Cigano - Vinho, Cidra, licor geralmente bebem mais destilados doces.
Malandro - Pinga, aguardente, cerveja branca, batida de coco, batida de amendoim.
Cangaceiro - Aguardente, pinga, Conhaque, licor, batidinha de coco.
Baiano - Aguardente, água de coco, pinga, batidinha de coco, cerveja
Preto velho - Água, aguardente, pinga, café com pinga, batidinha de coco, café, água de coco, cevada.
Ere - Água, suco em geral, leite, café, Refrigerante ou água com bolinha,  bebidas doces e suaves.
Caboclo de Ogum - Cerveja branca, água, pinga.
Caboclo de Oxóssi - cerveja branca, água, água com mel, suco de frutas, água de coco.
Caboclo de Xangô - cerveja preta amarga, água, pinga.

Linha de Ere não faz uso de bebidas alcoólicas.

Lembrando que todos os espíritos tem sua preferência, conversar sempre com o dirigente da gira sobre as bebidas que possam ser usadas nos rituais, cuidar com o consumo alcoólico na gira, um espírito de luz e lei não vem ao terreiro para embriagar o médium, uso consciente e moderado.

Os médiuns que dirigem não usem bebidas alcoólicas nas giras, por mais que o espírito limpe o corpo do médium durante o trabalho, o efeito do álcool permanece no organismo, então se beber não dirija, são poucos os médiuns que tem a habilidade de se limpar por completo.

Quem tem problemas com alcoolismo ou utilizam medicamentos constantes, não podem utilizar bebidas alcoólicas, antes da entidade oferecer bebida a algum consulente sempre perguntar se ele é dependente de remédios ou faz algum tipo de tratamento para alcoolismo, geralmente não é recomendado que o médium incorporado do espírito ofereça bebidas alcoólicas para a assistência ou membros da corrente, mulheres grávidas tomar cuidado não é recomendado ingerir bebidas alcoólicas, menores de idade e crianças são proibidos de utilizar esse tipo de bebidas no terreiro.

Utilizar com consciência, responsabilidade e respeito, sempre com a orientação do dirigente da gira.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Bate cabeça

Humildade

Bater a cabeça é um sinal de respeito e gratidão para com os espíritos de trabalho da casa, as pessoas acham humilhante bater a cabeça pelo fato que estamos vendo a imagem do cavalo e não do espírito, quando o Pai ou Mãe de santo e até mesmo o capitão incorpora batemos a cabeça no Terreiro. 
Ao contrário do que muitos pensam nós não estamos batendo a cabeça para o cavalo do espírito e sim para o espírito que está chegando no terreiro, é uma forma de respeito para com os mais velhos anciãos espirituais da Umbanda, ao bater a cabeça demonstramos respeito e humildade para com esses espíritos e suas falanges, da mesma forma quando esses espíritos vão em bora e ocorre a desincorporação desses médiuns batemos a cabeça agradecendo todo o ensinamento que recebemos durante a gira  
Cavalo é o nome dado ao médium de incorporação, uma forma humilde de demonstrar a capacidade de se doar como um instrumento dos espíritos. 

Bater a cabeça é uma forma humilde de demonstrar confiança para com os regentes espirituais da casa, pois são esses espíritos que compõe a Hierarquia e que dão a sustentação de gira, cada espírito sustenta um alicerce de energia trabalhando transmutando e limpando tudo e a todos. 

Mucuiu e Mucuiu no Zambi



A benção em várias nações 

Bênção é "a mão de Deus, Orixás e espíritos sobre nós." "boa", "bondosa" e "poderosa" mão dos Orixás. Também poderíamos dizer: bênção significa "Deus está conosco!"No Antigo Testamento, em geral, a bênção refere-se a bem-estar terreno, segurança, poder, riqueza, descendência, etc., e essa bênção está expressamente condicionada à obediência aos fundamentos dos Orixás. 

Pedir Mucuiu é uma saudação de respeito para com a Hierarquia da casa, sempre ao entrar no terreiro pedimos Mucuiu para a Mãe ou Pai de santo e capitão.. 

Mucuiu - Sua benção. 
Mucuiu no Zambi - Que os Orixás te abençoem. 

Quando pedimos Mucuiu estamos pedindo a bênção tanto do Pai e Mãe santo os Orixás da casa e aos espíritos que trabalham com eles, da mesma forma com o capitão. 
Quando falamos Mucuiu no Zambi meu filho  estamos abençoando esse filho junto aos espíritos, Orixás e Deus 
É a mesma coisa quando pedimos benção aos espíritos, Orixás e Deus, é uma forma de respeito e carinho por aqueles que nos guardam e nos auxiliam. 

Pedir a benção aos seus dirigentes é demonstrar confiança nos fundamentos que eles pregam, é acreditar que você está bem guardado por aqueles que te cercam. 


  • Axé.

Amaci, amacia ou amaciado na Umbanda




O amaci Abre a mente os sentidos e a alma, esse ritual é um dos mais belos dentro de um terreiro, é a hora em que o filho se entrega junto ao seus guias a casa que ele escolheu para trabalhar em nome da fé. Amaci vem da palavra amaciar "se tornar receptivo",  é um ritual onde um médium iniciante se entrega totalmente aos trabalhos e a casa que escolheu, amaci não é batismo, a uma grande diferença entre os dois, o amaci faz com que você aceite o compromisso de trabalhar dentro da lei da umbanda com seus guias e serve também como uma proteção de sua coroa junto ao seu Orixá, batismo é quando você aceita a religião em sua vida, é quando você tem a certeza absoluta que essa religião será sua verdade. É através do amaci que seu Pai ou Mãe de santo irá cuidar de sua coroa junto aos espíritos da casa, nesse momento que será lavado sua cabeça ou coroa com as ervas e a bebida de seu Orixá junto a suas guias de proteção. A pemba é utilizada neste ritual, cruzando a cabeça do filho pedindo discernimento, proteção e que sempre tenha bons pensamentos  e que a luz de seus Orixá sempre ilumine sua coroa, é cruzando as mãos deste filho para que elas sejam abençoadas e que tudo que possa ser feito ou tocado pelas suas mãos caminhe na lei, luz e amor, é cruzado também os pés desse filho pedindo firmeza em seu caminho e que sempre pise firme com segurança dentro da lei da Umbanda, cruzamos a nuca pedindo a proteção dos guias e dos Orixás para esse filho. A pemba usada para esse ritual será branca, cor branca representa tudo e todos na Umbanda. É feito um preparo de ervas dentro do Quartilhão, quartilha ou quartinha do dirigente da gira, erva macerada com água, é com esse preparo de ervas que será lavado a coroa do filho, é colocado dentro de um alguidar de barro as guias de proteção desse filho, então aproxima - se e sua cabeça ao alguidar e lava sua coroa pedindo para que seu orixá traga luz a seu caminho e que não lhe falte amor, fé e proteção, separado do alguidar é lavado a coroa com a bebida do orixá com o mesmo fundamento, alguns misturam dentro do alguidar a bebida junto às ervas, outros preferem deixar dentro do alguidar apenas erva e água. Depois do amaci o alguidar irá representar a coroa do filho na casa, será alimentado com os demais com vela de sete dias e bebida dos orixás pelo dirigente da gira, quando o filho estiver passando por alguma dificuldade, baixamos seu alguidar e acendemos uma vela de seu Orixá na frente do  seu alguidar, ou de acordo com a necessidade de outro Orixá, nunca podemos acender velas de outras linhas, apenas vela do Orixá ou anjo da guarda. O filho pode escolher dois padrinhos para seu amaci, um padrinho espiritual e um padrinho material, devemos escolher bem o padrinho material ele será seu apoio quando você precisar, a escolha deve ser feita com total certeza pois o mesmo não poderá ser trocado por outro, família, sogra (o), marido ou mulher, irmão ou irmã família em geral não poderá atuar como padrinho no terreiro alguns laços familiares podem atrapalhar seu processo de desenvolvimento, os padrinhos espirituais devem ser escolhidos da mesma forma com responsabilidade não poderão ser trocados, apenas espíritos de direita podem atuar como padrinhos no terreiro como caboclos, Eres, preto velho, o único que pode atuar também como padrinho é seu Zé Pelintra por ele ser um preto velho e ter a permissão de transitar em todas as linhas, Exu, Pomba Gira, Exu Mirim, Boiadeiro, Baiano, Cangaceiro, marinheiro e os demais não podem ser padrinhos, os padrinhos espirituais só podem ser os de direita por atuarem junto aos Orixás e também por terem uma evolução espiritual maior. Para selar o amaci o filho é posto no meio, e se pede para tocar o ponto do Orixá correspondente ao filho, geralmente ele irá incorporar seu pai de cabeça um espírito que também é regido pelo seu Orixá isso irá selar seu compromisso com a casa, lembrando que na Umbanda não incorporamos os Orixás somente espíritos de trabalho, os filhos de Oxalá são colocados no meio após o amaci apenas para receber a energia de seu orixá na umbanda não cultuamos caboclos puros de oxalá, os filhos de Oxalá também tem pai de cabeça, geralmente são cruzados com Oxóssi, Ogum e Xangô o mesmo serve para os filhos de Iemanjá, Oxum e Iansã. O filho não pode tomar sereno após o amaci, o pano de cabeça irá proteger sua coroa após, é normal sentir a cabeça pesada e dores em volta da coroa e ficar mais suscetíveis a energias no dia e após, o filho só poderá lavar a cabeça no dia seguinte, o pano de cabeça só deve ser retirado quando o filho for incorporar, depois é colocado novamente em sua cabeça. No dia do amaci é bom ficar mais reservado, tentar não encostar em ninguém, quanto mais reservado você estiver melhor, o preceito pode ser feito 24H00 antes da gira. Se um dia esse filho resolver sair da casa é descarregado seu alguidar, lavando com sabão de coco, ervas, ou sabão da costa e quebrado em seguida, representando o desligamento desse filho com a casa, o que ele venha a fazer ou decidir não será mais responsabilidade da casa e sim dele. 



Defumação ou queima de erva




A  defumação é feita geralmente nas aberturas de trabalho pelo Pai ou Mãe de santo, defumamos a firmeza do terreiro em primeiro, depois o congá de acordo com o carreiro de cada pai ou mãe de santo os ogãns a assistência e os filhos de corrente e por último o pai ou mãe de santo da gira.

A defumação é uma prática usada por várias religiões, a queima de ervas  são usadas para purificação do corpo, mente, espírito e ambiente, cada religião com sua maneira e ritual, defumar também é uma forma de pedir a benção e a proteção para os trabalhos de umbanda, pedindo para que cada Orixá abençoe os filhos da casa e a gira que será realizada, por isso é feito a defumação com sete ervas uma erva de cada orixá, de acordo com a preferência de cada casa ou pai e mãe de santo.

Cada erva posta na defumação contém uma energia e uma purificação diferente,  defumar os filhos de fé é dar a eles segurança e bem estar, quando defumamos cada filho saudamos seu orixá de frente, quando vamos defumar um filho de ogum, dizemos Ogunhê meu  pai, ou saravá ogum ogunhê, e assim por diante com cada filho de acordo com seu Orixá, trazendo para os trabalho a proteção e a força desse Orixá para com esse filho, sem falar que devemos sempre defumar a assistência pois a fumaça das ervas elimina qualquer tipo de larva astral que possa ter entrado no terreiro, as pessoas dá a assistência também possuem Orixás mesmo não sabendo qual é então quando vamos defumar sempre saudamos dizendo saravá seu Orixá ou saravá sua banda,  os ogãns devem ser defumados junto ao atabaque sempre pedindo a proteção do chefe da curimba para que as energias que emanam do som estejam equilibradas e limpas e os ogãns protegidos pelo seu Orixá de frente, o meio do terreiro deve ser defumado também é onde está a firmeza da casa, pois é ali que está o ponto de força e sustentação de energia para todas as giras, quando defumado emana energia positiva para os quatro cantos, sempre pedindo a proteção e permissão de todos os Orixás, o conga deve ser defumado sempre por respeito aos Orixás e linha de trabalho, geralmente é defumado de acordo com o carreiro de cada pai ou mãe de santo da gira do dia, as linhas de preto velho, Ere e caboclos que ficam abaixo no conga devem ser defumados também  pois são nossas linhas de direita formam o triângulo da Umbanda, juntos aos Orixás dão força e sustentação de energia para casa, quando defumamos a imagem de iemanjá pedimos sua força e proteção e falamos Odò ìyá minha mãe e assim com cada Orixá de acordo com sua saudação, com as imagens de preto velho pedimos também sua proteção e força e saudamos adorei as almas e assim com o restante também de acordo com sua saudação, sempre pedindo a proteção desses Orixás e guias, defumar o pano de bate cabeça também é muito importante pois ali está concentrado energias e é em cima do pano onde fica as armas dos Orixás de defesa do regente da gira, é onde cada membro da hierarquia bate sua cabeça para seu Orixá pedindo proteção força e discernimento para os trabalhos, e filhos da casa de acordo com sua necessidade, como ele serve também para descarregar as energias de cada um que nele bate a cabeça defumar esse pano é limpar e renovar suas Forças.  

A defumação pode ser feita também na casa dos filhos, se algum deles estiver passando por demandas deve ser realizado pelo pai ou mãe de santo uma limpeza com a queima de ervas, sempre saudando os Orixás, fazendo uma oração antes e depois da queima.


A fumaça das ervas espanta os maus espíritos, trazendo leveza e energizando o ambiente para todos os rituais estabelecendo vibrações positivas, formando um círculo de proteção junto aos pontos de força estabelecidos na casa, as ervas queimadas devem envolver toda uma atmosfera sagrada de oração que, como uma nuvem perfumada, sobe até os Orixás nos trazendo benção e proteção divina.



A defumação é um ritual e fundamento muito importante para Umbanda, na queima de suas ervas  limpamos e abençoamos o nosso povo todos os dias antes de cada gira, defumar é um ato de benção, amor, cuidado e carinho.


Salmo 140,2: “Livrai-me Senhor do homem mau, preservai-me do homem violento;” e no Apocalipse 8,3: “Adiantou-se outro anjo, e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está adiante do trono.”  



Axé

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Saudação aos orixás e linhas de trabalho


Oxalá - saudação ÈPA BÀBÁ - O orixá maior, Pai de todos - cor branco

Ogum - saudação Ogunhê - O Orixá da guerra, é também ferreiro - cores vermelho e branco

Oxóssi – Saudação Okê Odê -  O orixá da caça e rei das matas - cor verde

Iansã – saudação Epahey Oyá -  Senhora dos ventos e tempestades - cor laranja

Xangô –saudação  Kao Kabiesilê - Senhor da justiça - Cor marrom  

Oxum – saudação Ora yê yê ô - Orixá do amor, organização e do ouro - cor amarelo

Iemanjá – saudação Odò ìyá - Deusa do mar, a grande mãe acolhedora - cor Azul Claro     

Preto velho - Saudação Adorei as almas - sabedoria, paciência - cor Preto e branco

Saudação aos erês - Erê - Cor azul ou rosa

Saudação aos Baianos - Salve o povo da Bahia, Salve o Senhor do bonfim - cor amarelo  

Saudação aos Boiadeiros - Jetuá - cor Marrom e amarelo  

Saudação aos Marinheiros - Salve o povo do mar - cor azul claro ou azul escuro  

Saudação ao Povo do Oriente - Salve o Povo do Oriente- Oriê - Todas as cores, menos preto e vermelho

Saudação aos Ciganos - Salve o Povo Cigano, Salve Santa Sara Kali - todas as cores, menos preto

Saudação aos malandros - salve a malandragem - cor preto e amarelo

Saudação aos cangaceiros - saravá o cangaço - cor amarelo e marrom  

Nanã Buruku –saudação Saluba Nanã -  a mais velha dos orixás, deusa da morte e do desligamento carnal - Cor Roxo

Omolú/Obaluaiê - Atotô - linha da medicina, almas, SR do cemitério - cores branco, preto e vermelho


  • Exu e Pomba Gira - Saudação Laroiê - Mensageiros dos orixás e cumpridor das leis - cores Preto, branco, vermelho, roxo